Semantic Change in Portuguese: Considering Cerrado and Vereda
Abstract
This paper highlights the process by which meaning instantiates itself in word formation and discusses how semantic change installs subsequently in them, in this case, the Portuguese words cerrado and vereda. These two words have long individual histories that can be tracked back to their Latin or Celtic etymons, cerrado rooted in the origin of the Latin verb serāre, which gave origin to the Portuguese verb cerrar (to close, to seal) and vereda (narrow path) derived from the Latin word veredus (horse), which has its root in the Celtic word voredos. Yet, in the modern Brazilian context, Cerrado designates a particular ecosystem, the second largest biome in the country, that of short, closely-packed trees and foliage, and Vereda, a verdant subsystem of the same ecosystem. The discussion tracks the linguistic movement to arrive at these current meanings, showing how understanding the “history” of a word helps to understand both the uniqueness of its morpho-phonological and semantic constitution, as well as that of its relationship with the object it designates in the empirical world.
Keywords
Full Text:
PDFReferences
Barbosa, A. S. (2015). O Cerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água. Retrieved May 26, 2018 http://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/o-cerrado-esta-extinto-e-isso-leva-ao-fim-dos-rios-e-dos-reservatorios-de-agua-16970/
Barnden, J. A. (2010). Metaphor and metonymy: Making their connections more slippery. Cognitive linguistics. 21(1), 1-34.
Barcelona, A. (Ed.). (2003). Metaphor and metonymy at the crossroads: A cognitive perspective. Berlin: Mouton de Gruyter.
Díaz-Vera, J. E. (2014). From Cognitive Linguistics to Historical Sociolinguistics: The evolution of Old English expressions of shame and guilt. Cognitive Linguistic Studies. 1(1), 55-83.
Ferreira, A. B. O. (2004). Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo.
Fiorin, J. L. (2014). Figuras de retórica. São Paulo: Contexto.
Kos, P. (2019). Metaphor and metonymy as a means of economy of expression. SKASE Journal of Theoretical Linguistics. 16(1), 146-161
Lakoff, G. (1987). Women, fire, and dangerous things: what categories reveal about the mind. Chicago: University of Chicago Press.
Lakoff, G. & Johnson, M. (1980). Metaphors we live by. Chicago: University of Chicago Press.
Lakoff, G. & Turner, M. (1989). More than cool reason: A field guide to poetic metaphor. Chicago: University of Chicago Press.
Labov, W. (1994). Principles of linguistic change: Internal Factors. Cambridge & Oxford: Blackwell Publishers Inc.
Löfgren, A. (1896). Ensaio para uma distribuição dos vegetais nos diversos grupos florísticos no Estado de São Paulo. São Paulo: [s.n.], 5-47.
Marra, D. & Milani, S. E. (2013). Reflexões acerca da noção de língua como uma instituição social em William D. Whitney. Cadernos do IL. 46, 129-147.
Martius, C. F. P. (1938). Viagem pelo Brasil 1817 – 1820. v. II. São Paulo: Edições Melhoramentos.
Martius, C. F. P. (1943[1824]). A fisionomia do reino vegetal do Brasil. Curitiba: Arquivos do Museu Paranaense. 3, 239-271.
Musolff, A. (2012). The study of metaphor as part of critical discourse analysis. Critical Discourse Studies. 9(3), 301-310.
Radden, G. (2000). How metonymic are metaphors. In Barcelona, A. (Ed.). Metaphor and metonymy at the crossroads: A cognitive perspective (pp. 93-108). Berlin : Mouton de Gruyter.
Ribeiro, J. F & Walter, B. M. T. (2008). As principais fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: Sano, S. M., Almeida, S. P., Ribeiro, J. F. (Eds.) Cerrado. Ecologia e Flora (pp. 151–212). Brasília:
Embrapa Cerrados.
Rio-Torto, G. (2014). Desafios em morfologia. História e (re)conhecimento. In: Mário Eduardo Viaro (Org.). Morfologia Histórica (p. 31-57). São Paulo: Cortez.
Rosa, J. G. (1956). Grande sertao: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio.
Rosa, J. G. (2003). João Guimarães Rosa. Correspondência com seu Tradutor Italiano Edoardo Bizzarri. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Roth, W. (1998). A Semântica Histórica: um campo abandonado da Linguística?. Filologia e Linguística Portuguesa. 2, 61-79.
Saussure, F. (2006). Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix.
Silva, A. S. (2006). O mundo dos sentidos em português. polissemia, semântica e cognição. Coimbra: Almedina.
Silva, A. S. (1999). A semântica do verbo deixar. Uma contribuição para a abordagem cognitiva em semântica lexical. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian e fundação para a ciência e
tecnologia.
Sousa, R. F., Brasil, E. P. F.s, Figueiredo, C. C. & Leandro, W. M. (2015). Soil organic matter fractions in preserved and disturbed wetlands of the cerrado biome. Revista Brasileira de
Ciência do Solo. 39(1), 222-231.
Trask, R. L. (2011). Dicionário de Linguagem e Linguística. São Paulo: Contexto.
Viaro, M. E. (2011). Etimologia. São Paulo: Contexto.
Viaro, M. E.; Ferreira, M. & Guimarães-Filho, Z. (2014). Derivação ou terminação: limites para a semântica, lexicologia e morfologia históricas. In: M. E. Viaro (Org.). Morfologia Histórica
(pp. 58-105). São Paulo: Cortez.
Villalva, A. & Silvestre, J. P. (2014). Introdução ao estudo do léxico. Descrição e análise do português. Petrópolis: Vozes.
Warning, E. (1973[1892]). Lagoa Santa. A vegetação de cerrados brasileiros. São Paulo: EDUSP & Belo Horizonte: Itatiaia.
Whitney, W. D. (1884[1867]). Language and the Study of Language. Twelve Lectures on the Principles of Linguistic Science. London: N. Trubnek & Co., Ludgate Hill.
DOI: http://dx.doi.org/10.17576/gema-2020-2003-07
Refbacks
- There are currently no refbacks.
eISSN : 2550-2131
ISSN : 1675-8021